Inteligência Estratégica

“Fundir a Inteligência Competitiva e a estratégia permite tomar decisões de forma mais rápida e robusta, que é o meio da sobrevivência de longo prazo e o meio para atingir maiores níveis de desempenho: a hyperformance.”

(WATERS, 2010)

 

 

A Inteligência Competitiva, que visa melhorar o processo de tomada de decisão das organizações, pode focar seu monitoramento:

(i) exclusivamente nos competidores, de forma a acompanhar as estratégias, o desempenho e a aceitação dos consumidores em relação aos produtos que eles oferecem;

(ii) no ambiente externo, de forma a monitorar, além dos movimentos dos competidores, forncedores, parceiros e consumidores, as mudanças nas esferas política, ambiental, social, legal, e etc;

(iii) ou ainda nos ambientes externo e interno à própria organização, opção na qual a empresa inclui ao seu monitoramento os fatores internos que sejam críticos para o seu sucesso, de forma a monitorar e identificar ameaças que deverão ser minimizadas, e oportunidades que deverão ser aproveitadas.

Contrariando uma tendência teórico-histórica, na qual os autores e estudiosos de Inteligência Competitiva correlacionam sua origem e, consequentemente, o foco de suas atividades e práticas no monitoramento dos competidores, os resultados de uma pesquisa realizada por Veiga (2011) mostraram que, na prática, as empresas não indicam forte monitoramento dos competidores, e sim dos ambientes interno e externo. Os competidores, quando monitorados, o são em equilíbrio com os ambientes externos e internos ou em menor grau.

Neste contexto, a proposta da Inteligência Estratégica é desenvolver e implantar uma estratégia organizacional coesa com os ambientes interno e externo aos quais a empresa se insere, utilizando as mudanças identificadas como inputs para o alinhamento da estratégia com as condições do ambiente, de forma a reduzir riscos e acentuar oportunidades.

 

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